Geramos realizações artísticas inovadoras, dinamizadoras das comunidades e mobilizadoras de novos públicos, fruto de processos de criação experimentais e inclusivos, que alimentam uma linha de pesquisa e de criação de pensamento e de conhecimento.

Geramos realizações artísticas inovadoras, fruto de processos de criação experimentais e inclusivos, que alimentam uma linha de pesquisa e de criação de pensamento e de conhecimento.

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NOVe é um laboratório de dramaturgia e criação performativa para os NOVos tempos. Os vídeos dos espetáculos do projeto NOVe reúnem-se aqui para visualização gratuita.

E então acontece-me isto

Criação/Interpretação: Ana Vargas
Dramaturgia: Inês Barahona
Direção Artística:  Graeme Pulleyn 

“E então acontece-me isto” é com esta frase que arranca esta curta mas intensa proposta criada e interpretada por Ana Vargas, com dramaturgia de Inês Barahona, o desabafo pronunciado por uma mulher adulta ao olhar para uma fotografia de quando era criança e que acaba por ser o ponto de partida para uma reflexão sobre um percurso de vida.

(IN)SATISFACTION

Criação/Interpretação: Patrick Murys
Dramaturgia: Gabriel Gomes
Direção Artística: Graeme Pulleyn

“Tenho pressa de sair, quero sentir ao chegar vontade de partir, p’ra outro lugar. Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar, porque até aqui eu só estou bem aonde eu não estou.” – António Variações.

Sou matéria em todos estados possíveis e, simultaneamente, em estado nenhum. Sou cozido, estrelado ou mexido, remixido, morto e vivo. Procuro por entre montanhas e precipícios uma fenda onde me possa encaixar. Ser arrebatado por uma pequena mudança radical. Transformo-me em algo que não sou para ser algo que não quero ser.

Encruzilhada das Almas

Criação/Interpretação: César Prata
Dramaturgia: Carlos Clara Gomes
Direção Artística: Graeme Pulleyn 

Não podemos tomar banho duas vezes no mesmo rio: da segunda vez, o rio já não é o mesmo; e nós, também não. Tudo flui, tudo se transforma: Terra e Céu, corpo e alma.

A imprevisibilidade é o demónio disfarçado de palavra comprida

Criação/Interpretação: Sónia Barbosa
Dramaturgia: Sandro William Junqueira
Direção Artística: Graeme Pulleyn

Em palco estará uma mulher tão lúcida quanto perdida numa amálgama de sentimentos e pensamentos, mais envelhecida pela vida do que pelos anos que realmente tem.

O repouso é uma ilusão

Criação/Interpretação: Romulus Neagu
Dramaturgia: Abel Neves
Direção Artística: Graeme Pulleyn

São nove instantâneos, mais ou menos haikus, oito mais um. Oito e, na beira do público, o dançarino com os seus movimentos. Alguém sabe da metamorfose dos cágados ou dos pássaros? Para sabermos, precisamos das carapaças ou das asas sem voo, dos ossos? O repouso é uma ilusão porque nesta cerimónia do viver o que há é movimento. Sempre o movimento é mudança e, muitas vezes, transfiguração, metamorfose. A cada instante há mudança, troca, disfarce, alegria por uma nova ou diferente condição. A dança é a vidinha. É, não é?

Água Límpida

Criação/Interpretação: Graeme Pulleyn
Dramaturgia: Jorge Palinhos
Direção Artística: Graeme Pulleyn

Uma piscina. Um mergulho. Uma experiência de teatro imersivo. Um convite para flutuar e ouvir. Um momento para sentir e pensar. Um estudo sobre água. Um poema sobre pureza e justiça. Uma voz que chama de longe. Um sonho de alguém que não importa.

Milésima Primeira Noite

Criação/Interpretação: Sofia Moura
Dramaturgia: Guilherme Gomes
Direção Artística: Graeme Pulleyn

Ela é herdeira de Xerazade, está refém de uma tarefa: contar histórias, entreter, adiar. Mas esta é a milésima primeira noite, a derradeira, a noite que se segue a mil noites do mesmo exercício.

Alguma coisa se há-de ver

Criação/Interpretação: Catarina Moura
Dramaturgia: Fernando Giestas
Direção Artística: Graeme Pulleyn

Acontece uma situação típica: duas pessoas decidem ir ao Teatro. É fundamental, para elas, ir ao Teatro, como acontece com a maioria das pessoas. E, quando assim é, a disponibilidade para assistir ao que quer que seja é muita. O que interessa é ir. Depois se verá. “Alguma coisa se há-de ver” é uma performance inter-comunicativa, inter-inactiva, inter-incompleta, inter-compreensível. É uma performance para inter-ver.

Beber até ao Fim

Criação/Interpretação: Joana Martins
Dramaturgia: Lígia Soares
Direção Artística: Graeme Pulleyn

Nove minutos para criar o mal-estar necessário à mudança. Uma comunidade temporária que se junta para relaxar sem qualquer expectativa de sucesso, sem mensalidade obrigatória e sem fidelização. Recomenda-se o uso de roupa confortável.