FUNÂMBULA

Uma mulher segue uma corda bamba, sempre em frente, nunca se atrevendo a olhar para baixo. Como cada mulher, ela é uma casa.
E, como cada casa, tem fantasmas. A casa procura o sítio certo onde se implantar… Ou serão os fantasmas que a obrigam a abandonar a corda e a cair num lugar desconhecido? Por vezes, os abismos podem-nos mostrar o mar turquesa, apetecível, e, outras vezes, as rochas, afiadas…
Vale a pena atirarmo-nos sem saber o que nos espera?

Filipa Fróis
Co-criação e Interpretação
Viseu, 2000. Licenciatura em teatro na Anglia Ruskin University (2021). Desde outubro de 2021 que trabalha com a CEM Palcos, companhia viseense, onde é atriz e assistente de produção. 

Graeme Pulleyn 
Encenação
Doncaster (RU), 1967. Licenciou-se em Estudos Teatrais e Artes Dramáticas pela Universidade de Warwick e mudou-se para Portugal em 1990.
Co-fundou e foi diretor artístico do Teatro do Montemuro entre 1990 e 2004.
Atualmente, é diretor artístico da CEM Palcos, onde coordena projetos como: Horta de Deméter – projeto com jovens em risco de exclusão que casa as artes performativas com as artes da terra; Diálogos – residências de criação em freguesias de baixa densidade populacional; NOVe-residências de novas dramaturgias e o Teatro Mais Pequeno do Mundo – projeto de micro-espetáculos numa caravana.

Madalena Victorino
Consultoria Artística e Pedagógica
Estudou Dança Contemporânea, Composição Coreográfica e Pedagogia das Artes no The Place /London School of Contemporary Dance, no Laban Centre/Goldsmith’s College, University of London e na Exeter University nos anos 70 e 80 no Reino Unido. Tem se evidenciado pela aproximação entre o discurso artístico, a sua prática e a sociedade em geral.
Desenvolve múltiplos projectos culturais, que envolvem comunidades integeracionais, interculturais, pessoas com experiências de vida diferentes, em co-criação com intérpretes profissionais e que dinamizam culturalmente regiões afastadas dos centros urbanos, como é o caso do projecto LAVRAR O MAR – As Artes no Alto da Serra e na Costa Vicentina. 

Ricardo Augusto
Criação e Direção Musical
Licenciou-se em Educação Musical. Frequentou o Curso de Animadores Musicais da Casa da Música do Porto onde também trabalhou como formador nos ‘Workshops Primeiros Sons’.
Fundador da Gira Sol Azul, íntegra aqui diversos projectos como Orquestra (In)fusão, Tranglomango, Pequenos Piratas, a direcção do Coro Azul, entre outros. Tem colaborado com diversas estruturas artísticas como criador e intérprete na área musical e no domínio do teatro, nomeadamente, CEM Palcos, TEP, Teatro do Montemuro, Mochos no Telhado, Ardemente, Quinta Oficina, ZumZum, entre outros.

Cláudia Ribeiro
Figurinos, Cenário e Adereços
Mirandela, 1972. Estudou Artes na Escola Soares dos Reis, Cenografia e Figurinos, na Academia Contemporânea do Espectáculo e Figurinos e Adereços na Wimbledon School of Art em Londres. Durante 12 anos, foi coordenadora do guarda-roupa do Teatro Nacional S. João, no Porto. Como freelancer, desenvolve trabalho no domínio dos figurinos, cenografia e adereços, enquanto criativa e coordenadora técnica, em diversas estruturas culturais, locais e nacionais, trabalhando com os mais diversos autores, nas áreas do teatro, música, ópera, ballet, televisão e cinema.