Graeme Pulleyn

Graeme Pulleyn nasceu no norte de Inglaterra em 1967. Licenciou-se em Estudos Teatrais e Artes Dramáticas pela Universidade de Warwick e mudou-se para Portugal em 1990. Co-fundou e foi diretor artístico do Teatro Regional da Serra do Montemuro entre 1990 e 2004. Vive em Viseu desde 2005, a partir de onde trabalha como encenador, ator e tradutor. É diretor artístico da CEM Palcos, uma plataforma de criação e programação artística com uma forte vocação para trabalhos nas áreas das novas dramaturgias, da exploração de espaços não convencionais e de projectos com as comunidades. 

Coordena projetos como: A HORTA DE DEMÉTER – projeto com jovens marginalizados que casa as artes performativas com as artes da terra; DIÁLOGOS – residências de criação em freguesias de baixa densidade populacional; NOVe – residências de novas dramaturgias e performance na Incubadora do Centro Histórico de Viseu e o TEATRO MAIS PEQUENO DO MUNDO – projeto insólito de micro-espetáculos numa caravana. É artista associado do Teatro Viriato. 

Projectos de criação recentes incluem: 

A VERDADE TEM TRÊS BOCAS – de Hanneke Paauwe, espetáculo original para digressão nacional (encenação 2022); MEMÓRIA MEMÓRIA COMEÇOU A HISTÓRIA – a partir de Agostina Bessa Luís (encenação Teatro Noroeste 2022); GRÁFICOS DA CIDADE E DAS COISAS (encenação KCena/Teatro Viriato 2022); AoMAR – a partir de Dom Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes com encenação de Patrick Murys (interpretação 2021); QUA LUXAN NON – espetáculo/visita ao Bairro da Boa Morte, São Tomé (encenação 2021); PALHAÇO VERDE – a partir de Matilde Rosa Araujo (Teatro Noroeste 2021); COMO OS DEUSES CAEM – a partir de António e Cleópatra de William Shakespeare (ESMAE encenação 2020); OS GUARDAS DO MUSEU DE BAGDAD – espetáculo a partir do texto de José Peixoto (interpretação e encenação 2020) O JULGAMENTO E A MORTE DO GALO – espectáculo comunitário em grande escala (encenação, Guarda 2020); HÁ MARIAS ASSIM – de Sandro William Junqueria (encenação para Museu Marítimo de Ílhavo 2019) – PLASTIKUS ARTISTIKUS – teatro ambiental (encenação para Krisalida ACAM, Caminha 2019); O PRESENTE DE CÉSAR – de Sandro William Junqueiro, encenação de Giacomo Scalisi ( actor Teatro Viriato 2019); LABIRINTO – espectáculo-percurso na antiga Judiaria da Guarda (encenação para Rede Artéria 2018) – A GUERRA PARA ACABAR COM TODAS AS GUERRAS (encenação da Produção 1º ano – ESMAE – 2018) – TCHILOLI – industrias criativas – (Formiguinha da Boa Morte – São Tomé 2017/8) – (I)MIGRANTES – a partir de entrevistas com refugiados (Teatro do Noroeste – Viana do Castelo – 2017); BESTA – a partir de Artaud, Jarry, Ionesco – KCena (Teatro Vila Velha, Brasil – 2017) – NOITE – espectáculo para infância – (Comédias do Minho 2017) – ABÍLIO GUARDADOR DE ABELHAS – espectáculo para famílias (2016); ANJO BRANCO – teatro comunitário – Navio Museu Gil Eannes (Teatro Noroeste/CDV 2016).